
-Onde estava?
-Na biblioteca.
-...
-...
-Vocês deviam aprender com ele!
Fui me sentar e vi a Lívia sorrir, eu tive medo de não passar de ano. Ainda faltavam algumas provas a serem aplicadas e alguns trabalhos para apresentar, o Mário me ajudaria com os trabalhos, mas quanto às provas estaria só. Minha vida virou um inferno uma corrida contra o tempo começou, foi quando algo muito estranho aconteceu. Estava no meio da aula de matemática com um professor chamado Joilton, eu estava preocupado, ciências exatas nunca foi a minha área, foi quando me distrair e percebi que havia algo escrito na parede com letras bem pequenas que dizia: “Fica assim não, eu já passei por isso”. O que diabos significavam aquelas palavras? Alguém estava brincando comigo? Só o Mário sabia da minha atual situação e ele não era ardiloso assim. Resolvi responder e escrevi de lápis: “Eu ficarei bem”.
Em casa já certo de que iria tomar bomba e na pior das hipóteses sairia da escola resolvi escrever uma carta para Lívia dizendo o que sentia por ela dizendo o quanto cada sorriso seu mesmo que não sendo direcionado a mim me fazia sentir bem, resolvi contar a ela que desde o dia em que ela entrou na sala me encantei.
A aula de artes começou e meu Deus a tentação de matar aquela aula era maior do que eu, e então cai no vício. Voltei assim que o sinal tocou, percebi que haviam respondido na parede e dizia: ”Estarei aqui se precisar”. Aquilo me assustou. Mas não mais do que a carta que escrevi para Lívia, quase me apaixonei por mim mesmo, parecia que uma garota havia escrito tudo aquilo. Decidi apenas estudar e tentar me salvar.
Os dias de aula estavam chegando ao fim foi quando três acontecimentos inesperados ocorreram. O primeiro foi que o demônio da recuperação foi abatido, passei com êxito, como eu não sei, mas não importava. O segundo foi a visita do alívio que foi muito bem recebido. O terceiro e com maiores conseqüências foi que no último dia de aula o Mário me ajudava com meus livros que tínhamos que devolver a escola, todos da sala em fila na porta da biblioteca e então a tal carta com o nome da Lívia caiu do livro de Matemática o Mário pronunciou:
-isso é da Lívia?
Antes que eu pudesse me posicionar o primo da Lívia o Mateus surgiu e disse:
-Eu entrego.
Verbalizando e agindo ao mesmo tempo, quando dei por mim a carta estava nas mãos dela não havia mais nada a se fazer nos veríamos no próximo ano.
Poxa, que título mais brega. Muito louco!
ResponderExcluirtitulo meio previsivel mas a historia soa como uma comedia romantica
ResponderExcluireu nem quero imaginar como ficou o seu estômago na hora em a carta chegou até ela... uhauauhauauha! ótima história!
ResponderExcluire o Joilton... que diálogo hein! não sei quem é o cara, mas já ouvi muitas histórias que o Pedro contava sobre as peripécias de vcs no colégio!
sabe de uma coisa... compartilho com vc o significado do título... muito a calhar...
bjo bjo!
Dizer oq???Só que as historas estão cada vez melhores,vc poderia escrever umas 10 por dia..rsrsrs...
ResponderExcluir^^ sera q vai ser romantico assim qndo chegar na Contax???? ...
ResponderExcluircontinuo adorando entao continue escrevendo.
Ei! Estou adorando seu blog! Vc escreve como vc é mesmo: dinâmico e cheio de humor. Vou ler tudinho, ao invés de estudar pras miiiilll provas que me aguardam!
ResponderExcluirMeu e-mail é rmslanna@gmail.com , que tb é uma forma de vc me achar no orkut. Meu flog é www.fotolog.com/paradoxe_gris
o medo da recuperacao. passei por isso tantas vezes.
ResponderExcluirmas eu me pergunto quem tava escrevendo aquelas mensagens q vc respondeu.