terça-feira, 2 de junho de 2009

Aposto que sua escola não tinha um lugar assim.


Não falta muito para o ano letivo terminar, eu estou feliz por conhecer tantas pessoas. A uma garota seu nome Ana Clara, ela é o que chamamos de pessoa grande, poucos conversavam com ela, mal sabiam o que estavam perdendo, Mário e eu nos divertíamos muito era engraçada e confiável foi a primeira garota que contei estar atraído pela Lívia.
No recreio cada um seguia seu caminho os que tinham dinheiro se dirigiam para a lanchonete e os que não tinham se dirigiam para o refeitório, outros disputavam os bancos no pátio e outros iam caminhar e fazer o que chamo de política na escola, passavam nas salas que tinham alguém conhecido e cumprimentava todos depois seguia para próxima sala e assim por diante. Mário sempre ia para o refeitório eu o acompanhei por muito tempo até desistir, a fila tomava a metade do tempo do recreio e a comida nem sempre era boa, quando desistir tentei convencer o Mário do mesmo, mas ele não desistiu dava um valor muito alto para a atividade comer. Tornei-me um andarilho, andava por ai, pelos corredores, pelas turmas de outras séries até que descobrir algo interessantíssimo. Eu já havia entrado ali antes para algumas aulas e palestras, mas nunca estive lá sozinho. O lugar: Salão Nobre. Um enorme salão que parecia estar vivo, ha candelabros por toda parte, dois quadros muito grandes que pareciam me observar com repreensão por estar ali sem autorização e mais dois quadros pequenos que pareciam sofrer um velho piano e no teto algo que parecia estar tampando uma figura uma grande figura (tal figura é mostrada na foto postada acima, na minha época o salão já não era exatamente assim, mas retrata bem o clima e a sensação do dia que estive lá). Como fiquei feliz agora além do laboratório eu tinha outro lugar o Salão Nobre. Estava voltando para sala faltava pouco tempo para o recreio acabar, tinha correr ia ter aula de inglês com a professora Betinha, ela fazia o verbo to be ser maravilhoso, foi quando escutei o Felipe fazer alguma piada sobre a Ana Clara, eu não sei como ela ouviu, ou se podia ler lábios ou talvez aquilo já estivesse ocorrendo antes, mas ela estava no outro lado do pátio e percebi quando ela começou a correr, percebi a tempo de avisá-lo, todos somos heróis e vilões, e dessa vez fui o vilão não avisei. Ana Clara corria como uma jogadora de futebol americano, e derrepente saltou em direção ao Felipe. Por pouco segundos fiquei arrependido achei que ele tinha morrido, ela o amassou contra a parede e ele chorou e disse que ia chamar seu pai. Eu ri e dessa vez ri muito. O sinal tocou o pessoal começou a entrar percebi que a Lívia e a Pollyanna conversavam talvez fossem amigas, o que não mudava nada, mas percebi, acho que talvez quisesse estar próximo a ela como a nova amiga, mas não como amigo.

5 comentários:

  1. hauahuaaua heróis e vilões!!!! ótima descrição!
    me parece que vc desde novinho sempre foi assim, como diz o Pedro, cheio de pernas né!

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  2. ate uma certa idade eu tinha medo do salao nobre,
    dpois descobri que se pode fazer muita coisa "legal" no memso sem ser pego! hehehe

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  3. Caramba, como conseguiu essa foto?? Hey, to curioso em saber quem são as pessoas por trás desses nicks...Seriam compartilhadores de experiências tb?? Fico absurdado com sua memória, os detalhes são inacreditáveis!Sempre achei que tinha jeito pra isso rapaz. Parabéns!

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  4. Na minha escola tinha um lugar examente assim.

    Pera ai, essa é minha escola.

    saudades do Pedrão.

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