
Tudo que é bom dura pouco. Mariane passava por mim nos corredores e santo Deus se eu não soubesse que já a havia beijado diria que ela não me conhecia. Tudo bem melhor assim Daniel havia voltado à escola e preferia que ele não soubesse do ocorrido.Estava conversando com ele sobre o tempo que passou fora da escola e ele me ensinou algo valioso: A Incrível Arte de Matar Aula. Não demorou muito e me tornei perito na prática, um dia estávamos no pátio da escola, matando aula e havia umas garotas da 8º série nos observando do segundo andar, nos sobrepujando com seus corpos intocáveis seus papos sem fundamentos e corpos intocáveis (tenho que ressaltar). Daniel disse que eram vacas sem cérebro, pra mim não importavam elas continuariam lá e eu aqui no meu novo e querido banco. Uma delas fez um sinal Daniel pareceu esquecer que eram vacas sem cérebro ficou meio idiota derrepente uma delas disse lá de cima:
-Hei garoto vem aqui.
Daniel se levantou e ela disse:
-Você não. O outro.
Imaginei ter o poder de me camuflar como um cameleão se ficasse quieto talvez ela desistisse. Com certeza nada de bom elas queriam com um pirralho da 5ºsérie. Não funcionou.
-Vai ficar ai parado ou vai subir?
Resolvi subir e Daniel disse:
-Leve capim!
Subir as escadas. Os alunos da 8º eram apenas uma sombra da boa época do Pedro II acho que por isso nos desprezavam éramos uma nova época e eles eram o fim de uma. Havia um cara que todos temiam ou pareciam temer. Eu não sei o que havia, mas acho que ele tinha uma gangue ou algo assim, sabia que a sala na qual estava indo era a sala da namorada dele. Uma das garotas disse:
-Acho que a Mariane é uma vaca e você?
-Eu não.
Todas elas começaram a rir. Pra mim não pareciam vacas e sim galinhas, há muitos galinheiros em Vespasiano e aqueles em que entrei tinha o mesmo som. Uma delas me levou para dentro da sala e como em um roteiro mal elaborado não houve surpresa quando vi a namorada dele lá, seu nome Ana Lúcia estava sozinha na sala tinha um pouco de pó de giz muito bem enfileirado na mesa dela e uma carteirinha estudantil, ela disse:
-Qual é seu nome?
-William.
-Não é assim que se conhece uma garota.
-...
Ela segurou em minha mão e me deu três beijos alternando entre as bochechas. Chamou uma das garotas, que me levou pra fora da sala e disse:
-Sortudo!
Que saudade da escola Jorge Ferraz lá também as pessoas eram estranhas, mas suas atitudes pareciam fazer algum sentindo.
O sinal soa informando a troca de aula. Na grande arte de matar aula é preciso saber que a gula pode te levar para maus caminhos então nunca é bom matar duas aulas seguidas, corri para a sala.
Um cara chamado Mário me pergunta onde estava respondi ele ficou rindo. Ele me lembrava eu mesmo na 2º série quando era o c.d.f não demorou muito e ficamos amigos.
Daniel disse que ainda estavam atrás dele que precisava se proteger fomos matar aula de artes no banheiro e ele me mostrou uma arma, eu disse:
-Caralho! Vou voltar pra sala.
-Calma cara, não ta carregada.
E daí? Pensei. Se pegassem a gente ali tenho certeza que isso não faria diferença fui pra sala de aula. O professor perguntou onde eu estava e eu respondi:
-Na reunião de representante de turma.
Porém eu não era representante, mas ninguém disse nada quando fui me sentar uma garota chamada Nádia me cumprimentou.
Daniel saiu do colégio definitivamente não sei o que houve com ele, fui perguntar a Mariane e ela disse que ele saiu de casa e mais nada.
Mário e eu nos divertíamos bastante ele me achava engraçado e me ajudava em algumas matérias e eu explicava sobre desenho e filmes. A vida parecia seguir bem no Pedro II
-Hei garoto vem aqui.
Daniel se levantou e ela disse:
-Você não. O outro.
Imaginei ter o poder de me camuflar como um cameleão se ficasse quieto talvez ela desistisse. Com certeza nada de bom elas queriam com um pirralho da 5ºsérie. Não funcionou.
-Vai ficar ai parado ou vai subir?
Resolvi subir e Daniel disse:
-Leve capim!
Subir as escadas. Os alunos da 8º eram apenas uma sombra da boa época do Pedro II acho que por isso nos desprezavam éramos uma nova época e eles eram o fim de uma. Havia um cara que todos temiam ou pareciam temer. Eu não sei o que havia, mas acho que ele tinha uma gangue ou algo assim, sabia que a sala na qual estava indo era a sala da namorada dele. Uma das garotas disse:
-Acho que a Mariane é uma vaca e você?
-Eu não.
Todas elas começaram a rir. Pra mim não pareciam vacas e sim galinhas, há muitos galinheiros em Vespasiano e aqueles em que entrei tinha o mesmo som. Uma delas me levou para dentro da sala e como em um roteiro mal elaborado não houve surpresa quando vi a namorada dele lá, seu nome Ana Lúcia estava sozinha na sala tinha um pouco de pó de giz muito bem enfileirado na mesa dela e uma carteirinha estudantil, ela disse:
-Qual é seu nome?
-William.
-Não é assim que se conhece uma garota.
-...
Ela segurou em minha mão e me deu três beijos alternando entre as bochechas. Chamou uma das garotas, que me levou pra fora da sala e disse:
-Sortudo!
Que saudade da escola Jorge Ferraz lá também as pessoas eram estranhas, mas suas atitudes pareciam fazer algum sentindo.
O sinal soa informando a troca de aula. Na grande arte de matar aula é preciso saber que a gula pode te levar para maus caminhos então nunca é bom matar duas aulas seguidas, corri para a sala.
Um cara chamado Mário me pergunta onde estava respondi ele ficou rindo. Ele me lembrava eu mesmo na 2º série quando era o c.d.f não demorou muito e ficamos amigos.
Daniel disse que ainda estavam atrás dele que precisava se proteger fomos matar aula de artes no banheiro e ele me mostrou uma arma, eu disse:
-Caralho! Vou voltar pra sala.
-Calma cara, não ta carregada.
E daí? Pensei. Se pegassem a gente ali tenho certeza que isso não faria diferença fui pra sala de aula. O professor perguntou onde eu estava e eu respondi:
-Na reunião de representante de turma.
Porém eu não era representante, mas ninguém disse nada quando fui me sentar uma garota chamada Nádia me cumprimentou.
Daniel saiu do colégio definitivamente não sei o que houve com ele, fui perguntar a Mariane e ela disse que ele saiu de casa e mais nada.
Mário e eu nos divertíamos bastante ele me achava engraçado e me ajudava em algumas matérias e eu explicava sobre desenho e filmes. A vida parecia seguir bem no Pedro II